30 de novembro de 2011

Qual é a carne mais ecológica?


Entre bovinos, ovinos, suínos e galináceos, ganha quem passa mais despercebido pelo planeta.


BOI
Alimento - 37 kg / por kg de carne
ÁGUA* - 16 mil litros
Espaço** - 30 m2
CO2 - 24 kg / por kg de carne
BOIADA
Além de beber muito, um boi ocupa meio apartamento por 3 anos - daí a acusação de "acabarem com a Amazônia".


CARNEIRO
Alimento - 8 kg / por kg de carne
ÁGUA* - 6 mil litros
Espaço** - 3 m2
CO2 - 17 kg / por kg de carne
CORNO
Ocupa menos espaço, mas não passa no quesito gases: é muito menor que um boi e, na média por quilo, libera quase a mesma quantidade.


PORCO
Alimento - 4 kg / por kg de carne
ÁGUA* - 5 mil litros
Espaço** - 0,5 m2
CO2 - 6 kg / por kg de carne
PORCARIA
Suínos são mais viáveis que bovinos e ovinos, mas não se comparam aos frangos.


FRANGO
Alimento - 2,8 kg / por kg de carne
ÁGUA* - 4 mil litros
Espaço** - 0,1 m2
CO2 - 4,5 kg / por kg de carne
Nº1 - SEM PENA
Come e bebe pouco, ocupa um espaço mínimo e economiza nos gases. Asas e coxinhas por um mundo melhor!


*Água usada para dar de beber, na manutenção da fazenda, na irrigação do capim, e no cultivo e processamento dos grãos dados ao animal.
**Criação intensiva.


Fonte: Revista Superinteressante de Dezembro de 2010.



23 de novembro de 2011

Brasil é país do Bric que menos protege florestas



O estudo Um Resumo do Status das Florestas em Países Selecionados, divulgado nesta terça-feira, 23/11, pelo Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia e pela Proforest apontou que, quando o assunto é o combate ao desmatamento e a recuperação de áreas florestais degradadas, o Brasil está atrás da China, Rússia e Índia.

De acordo com o relatório, nosso país segue uma tendência de aumento na devastação das matas e nos últimos 60 anos reduziu sua cobertura florestal de 76% para 56%, enquanto as outras três nações do Bric já superaram a fase de desmatar em nome do crescimento econômico e, agora, apresentam números de reflorestamento.

Na Rússia, a cobertura florestal aumentou cerca de 15% nas últimas seis décadas e o mesmo aconteceu na China e na Índia, que tiveram, respectivamente, crescimento de 10% para 22% e 22% para 23% na cobertura de matas.

Segundo o estudo, as principais diferenças entre o Brasil e os outros três países do Bric* é a falta de incentivos do governo para a recuperação ambiental e a ausência de novas leis ambientais, mais modernas, que protejam as matas e incentivem o reflorestamento.

O relatório Um Resumo do Status das Florestas em Países Selecionados - que ainda analisou a situação das florestas em outros sete países, como EUA e Alemanha - está disponível, gratuitamente, em português.

*Bric - Em economia, BRIC é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento.


Fonte: Planeta Sustentavel

19 de outubro de 2011

Recursos naturais podem ter colapso em 40 anos, dizem especialistas.


Previsão foi divulgada na segunda-feira numa conferência em Londres. Por hora, três espécies de animais desaparecem no mundo, diz pesquisador.
Uma previsão catastrófica do planeta Terra para os próximos 40 anos foi divulgada nesta segunda-feira (17) por especialistas da área de clima e saúde reunidos em uma conferência em Londres, no Reino Unido.
Segundo os pesquisadores, recursos naturais da Terra como comida, água e florestas, estão se esgotando em uma velocidade alarmante, causando fome, conflitos sociais, além da extinção de espécies.
Nos próximos anos, o aumento da fome devido à escassez de alimentos causará desnutrição, assim como a falta de água vai deteriorar a higiene pessoal. Foi citado ainda que a poluição deve enfraquecer o sistema imunológico dos humanos e a grande migração de pessoas fugindo de conflitos deverá propagar doenças infecciosas.
Tony McMichael, especialista em saúde da população da Universidade Nacional Australiana, afirmou que em 2050, somente a região denominada África Subsaariana seria responsável por aumentar em 70 milhões o número de mortes.
Outro ponto citado se refere ao aumento dos casos de malária entre 2025 e 2050 devido às alterações climáticas, que tornaria propícia a reprodução do mosquito transmissor da doença
"A mudança climática vai enfraquecer progressivamente o mecanismo de suporte de vida da Terra", disse McMichael.
Aumento populacional
De acordo com os especialistas, o aumento da população (estimada em 10 bilhões em 2050) vai pressionar ainda mais os recursos globais. Outra questão citada são os efeitos nos países ricos, principalmente nos da Europa.
“O excesso de consumo das nações ricas produziu uma dívida ecológica financeira. O maior risco para a saúde humana é devido ao aumento no uso de combustíveis fósseis, que poderão elevar o risco de doenças do coração, além de câncer”, afirmou Ian Roberts, professor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Além disso, o Velho Continente estaria sob risco de ondas de calor, enchentes e mais doenças infecciosas para a região norte, disse Sari Kovats, uma das autoras do capítulo sobre a Europa no quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que será lançado entre 2013-2014.
Espécies em risco
De acordo com o Paul Pearce-Kelly, curador-sênior da Sociedade Zoológica de Londres, cerca de 37% das 6 mil espécies de anfíbios do mundo podem desaparecer até 2100. Os especialistas afirmam que na história do planeta ocorreram cinco extinções em massa, entretanto, atualmente a taxa de extinção é 10 mil vezes mais rápida do que em qualquer outro período registrado.
“Estamos perdendo três espécies por hora e isso antes dos principais efeitos da mudança do clima”, disse Hugh Montgomery, diretor do Instituto para Saúde Humana e Performance da University College London.
Fonte: G1

10 de outubro de 2011

Top 10: os rios mais poluídos do Brasil


A qualidade da água dos rios e represas brasileiros está longe do ideal. Dados do IDS (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável), do IBGE, revelam quais bacias de água doce estão em situação mais crítica. Os IQAs (Índice de Qualidade da Água) mais baixos são os dos altos cursos dos rios Tietê e Iguaçu, que atravessam, respectivamente, as regiões metropolitanas de São Paulo e Curitiba.









Rio Doce, Minas Gerais (10º lugar) - Com um percurso total de 853 km, drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sendo a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. Sem controle ambiental, a contaminação química e urbana ameaça a saúde dos moradores das cidades às suas margens e a escassez de água nos afluentes agrava a cadeia de problemas.










Rio Paraiba do Sul, Rio de Janeiro (9º lugar) - Formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, o rio nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, fazendo um percurso total de 1.120Km, até a foz em Atafona, no Rio. Pode-se citar como fontes poluidoras mais significativas as de origem industrial, doméstica e da agropecuária, além daquela decorrente de acidentes em sua bacia.









 Rio Caí, Rio Grande do Sul (8º lugar) – A bacia hidrográfica do rio Caí equivale a 1,79% da área do estado do Rio Grande do Sul e possui municípios com atividade industrial bastante desenvolvida. Destacam-se os municípios de Caxias do Sul e Farroupilha, localizados na Serra, com indústrias de alto potencial poluidor, principalmente do ramo de metalurgia e metal - mecânica. 










Rio Capibaribe, Pernambuco (7º lugar) - Nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco, e banha 42 cidades pernambucanas. O rio recebe carga de resíduos de uma população estimada em 430 mil habitantes em seu entorno. O crescimento urbano desordenado foi responsável pela deterioração dos recursos ambientais que circundavam o rio, comprometendo a qualidade de vida das populações ribeirinhas.









 
Rio das Velhas, Minas Gerais (6º lugar) – Com nascentes na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto (MG), é o maior afluente em extensão do rio São Francisco. A presença de arsênio, cianeto e chumbo reflete a interferência do diversificado parque industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte.











Rio Gravataí, Rio Grande do Sul (5º lugar)- Separa as cidades de Canoas e Porto Alegre. São apontados como motivos para a poluição o esgoto que é jogado no rio sem tratamento, os resíduos sólidos largados por comunidades que trabalham com reciclagem e criam porcos e a poluição gerada por empresas, notadamente de adubo e areia.












Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul (4º lugar) – Repleto de curvas, o rio nasce nos morros do município de Caraá e percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí. A alta carga poluente é proveniente de esgotos e indústrias, o que, além de provocar a mortandade de milhares de peixes, causa a proliferação de mosquitos.











Rio Ipojuca, Pernambuco (3º lugar) – Corta vários municípios de Pernambuco, inclusive nomeando um. O Ipojuca nasce em Arcoverde, no Sertão, e deságua em Suape, ao Sul do Grande Recife. O lixo e o esgoto, que são despejados no rio acabam aumentando os riscos de contaminação de doenças como leptospirose, casos de hepatite A e diarreia.












Rio Iguaçu, Paraná (2º lugar) – Segundo rio mais poluído do país, ele é o maior do estado do Paraná e faz divisa natural com Santa Catarina. Segundo biólogos, dois fatores podem explicar o elevado nível de poluição: passivo ambiental, presente há algumas décadas, com falta de investimento no saneamento ambiental, e o alto número de habitantes em volta do rio.










Rio Tietê, São Paulo (1º lugar) - Com 1.010 km², nasce em Salesópolis, na serra do Mar, e atravessa o estado de São Paulo, banhando 62 municípios. Ocupa o topo do ranking por receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital - menos da metade dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. A mancha de poluição do rio que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê.

29 de agosto de 2011

Diário de Bordo do Painel FGV

Painel FGV: Energia e Sustentabilidade no Brasil do Século XXI no Centro de Convenções SulAmérica aqui no Rio.



Cheguei e de cara já me assustei com a quantidade de mesas dispostas com coffee break. Adoro estes salgados de forno que costuma ter nestes eventos. Mas calma aí gente, antes fui ao toalete lavar as mãos hehehe. Só depois fui para a fila: de cadastramento [risos]. Na verdade eu tinha lanchado antes de pegar o ônibus para ir pro evento, então estava meio sem fome. A fila por sinal estava gigantesca, mas graças a agilidade e eficiência das cinco recepcionistas, levei menos de 10 minutos para efetuar meu cadastro e ganhar todos aqueles mimos de palestras: encartizinho com bloco de notas, folder de propaganda da instituição,crachá, formulário de avaliação do evento etc. Feito isso, aí sim, hora de beliscar! Após breve avaliação visual dos quitutes, pus-me a degustá-los, mas fiquei só no brioche com recheio de cream cheese com suco de uva. Terminado meu momento socialite _ passeando entre as pessoas e sorrindo com cara de paisagem _ adentrei para o auditório [imenso por sinal].



A abertura foi com o Diretor da FGV Management, Mario Pinto. Falou rapidamente sobre o objetivo do Painel: abordar estes dois temas que se cruzam, Energia e Sustentabilidade, e juntar o conhecimento das grandes empresas ao expertise da FGV sobre ambos.



Em seguida entrou em cena o mediador da noite, o jornalista e apresentador da GloboNews Sidney Rezende, para convidar os demais oradores da noite para compor a mesa e dar as boas vindas a todos os presentes [inclusive eu :-)].




Joísa Dutra, doutora em Economia pela FGV, é a primeira a palestrar. Notavelmente nervosa e depois de alguns esbarrões no microfone [me vi nela rsrs], inicia fazendo uma abordagem sobre a indústria de energia elétrica brasileira e a relação entre energia elétrica e sustentabilidade [define na íntegra o que significa o termo sustentabilidade, mas isso tem aqui no blog :-p], aprofunda-se um pouco na questão da competitividade apresentando um briefing sobre o impacto da energia na competitividade através do Global Competitive Index, índice de mensuração do custo da energia no Brasil em comparação a outros países [muitos números e gráficos, ECA!]. Lembra que o momento atual do Brasil estabelece a necessidade de comercialização de energia elétrica entre concessionárias, ou seja, universalização de acesso [não, não é sobre privatização]. E é aí que entra a adoção e forte investimento de complementaridades de fontes de energia, com destaque para energia de biomassa em alta no sudeste e centro-oeste, e energia eólica em alta no sul e agora no nordeste. Com isso, o Brasil ocupa o topo no ranking em utilização de energia proveniente de fontes renováveis. Concluiu sua fala apresentando o Smart Grid, ou seja, visão de futuro da energia elétrica brasileira, ou REI (Redes Elétricas Inteligentes). A adoção de REIs trará novas perspectivas sustentáveis.




A segunda e última a palestrar é Olga Simbalista, representando Flávio Decart, presidente da Eletrobrás Furnas que não pôde comparecer por motivo de saúde. Com segurança e tranqüilidade, começou agradecendo o imprevisto que a possibilitou estar no palco [exatamente isso que você leu rsrsr], mas só o fez, acredito eu, por saber que não foi nada grave e pela amizade com o presidente e seu chefe. Lembrou que os movimentos ambientalistas e feministas nos anos 60 tinham valores e ideais muito além da imagem lírica e poética com que se apresentaram e ainda se apresentam. Também lembrou que a sociedade econômica não se encantou pelos cílios e rosto bonito desses movimentos, mas os percebeu a partir do momento que sentiu na parte do corpo que mais dói _ o bolso_ o quanto podiam ganhar e na verdade estavam perdendo. Foi então que a Dow Jones criou o Índice de Sustentabilidade para impulsionar as empresas que se destacavam neste quesito [algo meio Greenwashing?!].




_ “Esse é o país do futuro”! exclama ela. No que diz respeito à energia, afirma que esta frase já se aplica ao Brasil. Fechou dizendo-se muito otimista quanto ao momento energético do Brasil.




Para finalizar, perguntas dos convidados aos palestrantes... e eu saindo de fininho, porque depois de tantos dados estatísticos, meu tico e meu teco já estavam se desintegrando J, é isso!


28 de julho de 2011

Dez criativas campanhas pela preservação das águas


Para ilustrar a campanha que tinha como frase "Preserve o mundo. Preserve-se.", a WWF apostou na foto de uma cachoeira que parece com o rosto de uma pessoa.



O mundo está literalmente nas nossas mãos nesta campanha da WWF.





Uma única lata de tinta é capaz de poluir milhões de litros de água. Para passar esta informação, a WWF 'sujou' o rio de uma cidade em campanha.




Plantas marinhas cinematográficas são vistas por mergulhadores nesta campanha da WWF. Com a frase "O futuro é feito pelo homem", a ONG quis mostrar que a vida subaquática está ameaçada com a poluição das águas do mar.




A campanha de doação para a WWF diz que as pessoas podem salvar o planeta com poucas moedas. Para demonstrar isso, a ONG 'construiu' um tubarão de moedas.




Dando continuidade à campanha "O futuro é feito pelo homem", apenas tartarugas de brinquedo aparecem em uma praia pela noite. A vida marinha é mais uma vez o alvo desta mensagem.




O planeta é a casa de todos nós, e para reforçar esta ideia a WWF colocou ursos polares caminhando em um deserto árido e rodeado por indústrias. Neste cartaz, a evolução tecnológica sobrepôs a preocupação com a natureza.




Por causa do aquecimento global, a cidade mostrada nesta campanha da WWF aparece debaixo d'água depois do derretimento das geleiras. O texto diz: "Aquecimento global está mudando as temperaturas do planeta rapidamente. Geleiras estão derretendo, o nível dos oceanos está subindo, a natureza está em revolta. Aja agora, economize energia e trate o planeta com respeito, ou viveremos em um mundo de águas".





A preservação das florestas está diretamente ligada à da água e a de outros recursos naturais. É por isso que, na campanha acima, um personagem parecido com o Tarzan é surpreendido pela falta de árvores e está prestes a cair no chão.




Greenpeace apostou no uso do transporte público como forma de reduzir as emissões de gases poluentes e preservar a água e a natureza toda por tabela. Entre as alternativas apresentadas, aparecem andar de bicicleta para o trabalho, usar transporte público, dar uma carona para seus colegas de trabalho ou se preparar para uma situação devastadora em um futuro não tão distante.

29 de junho de 2011

O lixo que dá lucro



Já imaginou um mundo sem lixo, onde tudo que fosse descartado ganhasse nova função e fosse reaproveitado? A natureza e todos nós sairíamos ganhando. Essa é a proposta da empresa catarinense Novociclo, que presta consultoria em gestão de resíduos e sustentabilidade para condomínios, associações, empresas e prefeituras. Criada em 2008, ela também implementa programas de coleta seletiva e promove cursos focados no conceito de “lixo zero”, alcançado quando o descarte é eliminado do processo produtivo.

No ano passado, a Novociclo assumiu a administração do Espaço Recicle, um contêiner localizado em Florianópolis que coleta recicláveis. Os usuários levam o lixo e acumulam pontos, que podem ser trocados por artigos ecossustentáveis. A iniciativa é um sucesso e já atraiu cerca de seis mil pessoas. Por volta de 15 toneladas de resíduos são recolhidos mensalmente.

A proposta inovadora e os bons resultados despertaram a atenção do fundo Harpia Sustainable Ventures, que injetou R$ 1 milhão na empresa. O diretor Rodrigo Sabatini se mostra otimista com os rumos do negócio. “A gente recebe boa resposta da população, que tem demonstrado uma consciência ambiental bem desenvolvida”, diz ele.

O grosso da receita da Novociclo vem da consultoria ambiental, que custa a partir de R$ 3 mil e é proporcional ao tamanho do cliente — pode chegar a R$ 50 mil. Em 2010, o faturamento atingiu R$ 350 mil. A perspectiva para este ano é boa e a empresa estima faturar R$ 1,5 milhão com seu trabalho em prol da conservação do planeta.

  • BRINDES SUSTENTÁVEIS
Bolsas ecológicas, relógios e artigos diversos feitos de material reciclado são comprados de artesãos e fabricantes de produtos ecossustentáveis. Esses produtos são dados como brinde a quem leva seus resíduos ao Espaço Recicle.

  • PARTICIPAÇÃO MASSIVA
Nos primeiros seis meses em que assumiu a administração do contêiner, a Novociclo contabilizou a participação de 6 mil pessoas, o que representa 50% da comunidade onde o Espaço Recicle está instalado.

  • ACÚMULO DE PONTOS
Os participantes recebem um cartão e ganham pontos conforme o volume de resíduo entregue. Um vidro vale 1 ponto; 200 gramas de jornal, 2 pontos; e 500 ml de óleo de cozinha usado, 20 pontos. Os pontos são trocados por brindes.

  • TRIAGEM E SEPARAÇÃO
O material (latas, papelão, embalagens plásticas e garrafas de vidro e PET) é separado e depois vendido a usinas de reciclagem.

  • ENTREGA DO MATERIAL
As pessoas coletam, separam e limpam os resíduos em suas casas e levam até o Espaço Recicle, que funciona em um contêiner no Parque de Coqueiros, na parte continental de Florianópolis.



Fonte:

23 de junho de 2011

Recadinho da Leninha

Amigos,

Abro este espaço para compartilhar um recadinho de uma pequena-adulta de 11 aninhos chamada Lena, lá de Maceió. Ela costuma passar férias aqui no Rio, e enviou este e-mail para minha tia, esta me encaminhou.

Segue na íntegra (no copia e cola mEEEsmo):

Todos sabem que um serto problema vem surgindo há décadas,e o maior
causador desse fenômeno é o homem!!! Sim o homem!!!Por que? Por
simplesmente ignorar as leis da naturesa construindo fábricas e uzinas
em locais preservados,etc. também até aquele simples fato da criança
jogar o papel de bala no chão,afeta muito o nosso Planeta,pois se todas
as crianças pensarem como a primeia,imagina quantos papéis não vão ter
nas ruas?Sim o homem é o maior causador disso!!! E o que ganhamos com
isso? (primeiro) não devemos pensar se vou o que vamos ganhar fazendo
nossa parte e (segundo) nós ganharemos um mundo melhor ou daremos um
pra nossos filhos!

Isso é um aviso de: Lena freire de castro!!! envie isto para todos os teus
amigos!


Nota: Uma geração tem o poder de marcar a história, espero que a geração da Leninha marque a história como a "geração consciente de sua pegada ecológica".

10 de abril de 2011

“Greenwashing” [pintar algo, “marketeiramente”, de verde]

Com a sustentabilidade (ainda) em alta, o marketing verde traz não apenas consequências positivas, mas também novas formas de manipular informação em favor próprio. Este é o caso do greenwashing, que muita gente ainda nem ouviu falar, mas que já causa polêmica no mundo corporativo.

Juro que, por dedução lógica instantânea, pensei se tratar de lavagem de dinheiro. Mas é bem diferente: é um neologismo que resume algumas antigas práticas de desinformação disseminada por uma organização, ou seja, manipulação de alguma informação de forma a favorecer a imagem da empresa – geralmente com relação ao meio ambiente.

“Greenwash não inclui apenas informações enganosas, mas principalmente o ato malicioso de aumentar a importância de fatos irrelevantes e disfarçar uma fraca atuação ambiental [...] vem sendo usado por ambientalistas para nomear práticas de ‘responsabilidade ambiental’, promovidas por empresas, que não passam de ações de marketing não vinculadas à estratégia do negócio. [...] Em um mundo em que a ‘Economia Verde’ e as boas práticas de sustentabilidade ganham importância na decisão dos consumidores, e em que boa parte dos ativos das empresas é intangível, parecer ‘verde’ é cada vez mais importante”¹
(Fábio Bazanelli)


Encontrei um case ótimo descrito num blog, entretanto o autor parece confundir greenwashing com marketing verde. Marketing verde é aproveitar-se e investir nas ações que podem gerar imagem positiva para a empresa por sua atuação real em favor do meio ambiente. Greenwashing já é algo como dar uma árvore, cortar dez e divulgar que ajuda o meio ambiente porque plantou uma (omitindo o corte das dez). Confira o exemplo:

“a Ford lançou a SUV Hybrid em 2004, que usava o combustível de forma mais “verde” – mas “esqueceu” de avisar aos consumidores na propaganda que só produziria 20,000 unidades por ano, quando sua produção da nada ecológica linha das F-1000 e afins era de mais de 80,000 por ano. Ou seja, o “carro verde” da Ford era apenas uma parte da história publicitária, a parte que lhe convém mostrar e que joga para debaixo do tapete todo o péssimo posicionamento em emissão de carbono que seus carros possuem. A Ford produziu na verdade uma ação marketeira de greenwashing, pura e simples”


Podemos até classificar como greenwashing, mas é preciso ter em mente que não há a mesma demanda para haver produção equivalente. Carros com fontes de energia alternativas, como os elétricos, engatinham há muito tempo, com carros-conceito que só recentemente começaram a ser fabricados. Ainda é cedo pra determinar sua aceitação, o crescimento da demanda e declará-lo um substituto dos irmãos emissores de CO².

Fonte:

Blog Atila Velo

¹ BAZANELLI, Fábio. Revista RI, n.º 128. Rio de Janeiro: IMF editora. Dezembro de 2008.


Nota: Com o crescimento da conscientização ambiental, a tendência é que aumente o número de empresas praticando greenwashing, e cabe a nós estarmos cada vez mais atentos e vigilantes. Muitas empresas vendem para seus stakeholders que praticam coleta seletiva em preocupação com o meio ambiente. Você vê lá no seu ambiente de trabalho as lixeiras bunitinhas para cada material, porém, ao sair dali de cada uma delas, todo aquele material se une em um único saco de lixo, para no fim se unirem definitivamente num aterro sanitário desses da vida. Que preocupação é essa?! Só se for com o próprio bol$$$$$$$$$o. É revoltante !!!

24 de março de 2011

Poesia - Meio Ambiente

Como é bom saber que não estamos só não é verdade? E realmente não estamos! Por mais diferentes que sejamos um dos outros, o incomum nos atrai e nos aproxima, o que é bom para se fazer comum a preocupação pelo meio ambiente. Abaixo compartilho com vocês uma poesia que recebi de um colega do curso que estou fazendo de Elaboração de Projetos Sociais. Obrigada pela contribuição Giovanni!


A gente nem percebe,

Pega uma fruta,

Descasca,...atira as cascas a esmo

E come a polpa ...desfruta com todo prazer,

Vez por outra, cospe prá longe uma semente.

Cascas e sementes, descartadas...viram lixo,

Tornam feia a beleza do lugar,

E vamos embora sem nos importar.

Mas, somos humanos! Que se dizem superiores aos outros animais!

A natureza chora, são as gotas de chuva,

Encharca as cascas, empurra as sementes.

A casca se desfaz aos olhares brilhantes do sol,

Os ponteiros do relógio indiferentes, giram incessantemente.

São noites e dias, semanas...meses,

Outono, inverno, primavera e verão.

O tempo avança e traz o futuro,

E, em poucos anos, lá está uma frondosa arvore,

Carregada de frutos, tão tenros e apetitosos,

Quanto aquele, que no passado comemos.

Eis então, a grande lição da mãe natureza,

Nos ensinando a todo instante,

Que no lixo...e...do lixo, tão pouco atraente,

Frequentemente mal cheiroso, também se transforma,

Como tudo na vida,

E, recicla, reutiliza,..vira outra coisa.

É o MEIO AMBIENTE,

A casa da gente.

Por Givanni Gazzo.

10 de março de 2011

MUDAR é preciso.

Há uma propaganda do banco Itaú que tem chamado minha atenção. Ela não fala necessariamente sobre sustentabilidade socioambiental, mas seu objetivo é tornar o Itaú sustentável. Calminha... já já chegarei a um denominador comum (risos).
Como é sabido, sustentável é a capacidade de se sustentar, de se manter, de se fazer existir constantemente ou estável por um longo período. Precisamos adotar atitudes sustentáveis para uma permanência mais longa da nossa espécie na Terra, semelhantemente o Itaú precisa adotar novas estratégias para conquistar cada vez mais clientes e com isso sobreviver no mundo dos negócios. E uma boa estratégia dele é a propaganda do momento em que diz: "o Itaú muda com você".

MUDAR: sair de um local (posição) para outro (a).

Uma instituição financeira diz estar disposta a MUDAR... mas, independentemente dela mudar ou não, a mensagem que fica é essa: MUDAR! Mudar para ganhar, para conquistar, para adquirir. Neste caso o alvo sou eu e você, porém eu te convido a MUDAR por uma causa mais valiosa: o Planeta.

Pode parecer uma quimera, mas acredito num mundo unido pela preservação do meio ambiente, onde cada um desempenhará um papel significativo pela sustentabilidade da humanidade, e para isso o primeiro passo é MUDAR. Mude suas atitudes, mas acima de tudo mude seu PENSAR. Sabe aquela frase de efeito "penso, logo existo"?! Então, é isso! Comece a pensar em como seu estilo de vida tem impactado o meio ambiente, e, principalmente, como minimizá-lo. A partir desta autoanálise você iniciará uma nova jornada, a de agir de maneira mais eco-responsável possível. Mudança no agir começa com mudança no pensar, se você quer um mundo melhor, então MUDE!

por Renata Pio.

3 de março de 2011

Asa de Águia levanta a bandeira da Reciclagem



A banda Asa de Águia já está em contagem regressiva para o Carnaval 2011. Este ano, o grupo liderado por Durval Lelys traz um tema bastante oportuno para a maior festa popular do planeta: a reciclagem. A reutilização do lixo serviu de inspiração para Durvalino definir tanto a sua nova música de trabalho quanto o seu tradicional personagem na festa momesca. Diante disso, baianos e turistas vão conhecer o mais novo folião do Carnaval de Salvador, o Reiciclável, o porta-voz da sustentabilidade na avenida.

Durante os cinco dias de apresentação - quinta-feira e sábado no CocoBambu e domingo, segunda e terça-feira, no Me Abraça -, o cantor levará para o circuito Dodô (Barra/Ondina) a importância da consciência ambiental. "Em nenhum outro momento da história houve tanta necessidade em discutir as questões ambientais de forma tão urgente quanto na atualidade, por isso, através da música, vamos abordar esse tema de forma leve e descontraída. Afinal, reciclar é transformar. Sempre fui um transformer", declarou o artista.

A letra, assinada por André Fanzine, Elly Fanzine e Durval Lelys, desperta a necessidade de cuidar do meio ambiente, que envolve não somente a fauna e a flora, mas as relações humanas. Por isso, o Reiciclável leva para as ruas de Salvador mensagens de preservação ambiental com irreverência e bom humor. Segundo Durvalino, o lema é reciclar."Nesse Carnaval manifeste a sua emoção de ser um transformador. Recicle o lixo, recicle a sua própria vida, recicle o amor. O relacionamento está desgastado? O trabalho está puxado? Está cansado de viver as mesmas histórias? É hora de reciclar", brinca Durvalino.

Figurino

Para compor o personagem, ele usará um figurino com toda pompa de Rei, mas sem as extravagâncias de quem comanda o seu reinado. O look traz materiais recicláveis, como lacres de garrafa, palito de sorvete, copo plástico de café, caixa de fósforo, entre outros. O destaque vai para a coroa, símbolo maior da majestade, criada totalmente com garrafa pet.

Quem assina o modelito é a renomada estilista Valéria Kaveski, que, além de ser consagrada no mercado de moda da Bahia, tem uma filosofia de trabalho voltada para uma moda ambientalmente sustentável. "Estamos misturando criatividade e consciência ambiental que é um casamento perfeito, principalmente, para a moda. O Reiciclável será o seu maior representante neste Carnaval", destacou Kaveski, que também desenvolve trabalhos para íncones da música baiana, a exemplo de Carlinhos Browm e Daniela Mercury.

Além do visual do personagem, Durval Lelys também usará outros figurinos voltados para a preservação da natureza. De acordo com a sua personal stylist, Ana Fadul, todos os looks do cantor seguirão a mesma linha da EcoModa com camisas em tecido reciclável e coloridas com tinta não poluente. "Vamos imprimir nas roupas a filosofia de vida do próprio Durval Lelys, que sempre foi engajado com as questões ambientais. E a moda é isso: atitude e personalidade", declarou Fadul.

Consciência ambiental - Os foliões também irão representar a reciclagem por meio da moda. Os abadás dos blocos liderados pelo Asa de Águia, CocoBambu e Me Abraça serão produzidos com fios de garrafa pet e tintura ecologicamente correta, reforçando a importância de unir moda e sustentabilidade. Já na retirada das camisetas, o folião receberá uma mochila reciclável e será estimulado a aderir a campanha de reciclagem. "Mobilizaremos os foliões a ajudar o meio ambiente doando jornais, revistas e papéis durante a entrega dos abadás. O material arrecadado será encaminhado para a reciclagem", explicou o empresário da banda, Marcelo Brasileiro.

Além disso, o trio elétrico Dragrão, que há dois anos utiliza o biodiesel, continuará usando o combustível biodegradável derivado de fontes renováveis para reduzir os impactos ambientais. O Asa de Águia possui, ainda, um projeto para reciclar o gás carbônico enviado pelo trio à atmosfera durante a folia carnavalesca, por meio do plantio de árvores. Com isso, a neutralização do carbono poderá minimizar o aquecimento global.

Aprenda a nova música do Asa:

REICICLÁVEL
(Elly Fanzini, André Fanzini e Durval Lelys)

ACORDA MEU POVO O BOM DESSA VIDA
É SER CUIDADOSO NÃO TEM MAIS SAÍDA
SIGA EM FRENTE VAMOS PRESERVAR

O LIXO É LUXO LIMPAR NO CAPRICHO
VOCÊ VAI GANHAR APRENDA COM ISSO
A NOVA FLORESTA VAI PURIFICAR

VAMOS RECICLAR A VIDA
VAMOS RECICLAR O AMOR
ME ABRAÇA, ME AMA QUE A FESTA
TAMBÉM RECICLOU

SOU O REI, SOU O REI, SOU O REI EU SOU
REICICLÁVEL DA AVENIDA
SOU O REI, SOU O REI RECICLANDO AMOR
REICICLÁVEL NA AVENIDA CHEGOU

O MUNDO BALANÇA ROLOU TSUNAMI
QUEM ENTRA NA DANÇA NÃO PODE PARAR
MARÉ MAREMOTO CHEGOU TERREMOTO
SE NÃO CUIDAR O MUNDO VAI ACABAR


Fonte: http://www.setorreciclagem.com.br/


Nota: Não é preciso dizer que se esta moda pega teremos uma saldo mega positivo nesta iniciativa do Durval. A música é uma das melhores, senão A MELHOR, estratégia de fixar uma idéia ou conceito num indivíduo, muito utilizada na pedagogia e até mesmo na andragogia, uma vez na cabeça, já era, cola que nem chiclete. Sinceramente, torço para que esta música literalmente 'caia na boca do povo". Vale lembrar que este será o Carnaval mais sustentável da história baiana (ô veio, que saudade da minha terra querida rsrsr), este ano TODOS os trios elétricos de Salvador rodarão com combustível biodegradável. Sentiu o orgulho neh?! :-)

21 de fevereiro de 2011

A sustentabilidade que começa no indivíduo.

O que você compra e a forma como você compra pode também estar focada em práticas sustentáveis. Veja como suas ações como indivíduo influenciam em toda a cadeia produtiva.


“A ocasião faz o ladrão”. Sob este ditado popular, escrevi recentemente sobre o imediatismo e a pressa dos indivíduos e a pressão por resultados pode ser um dos principais fatores que causam desvios éticos. Por que?

Imagine-se como um executivo gerenciando uma empresa que vai mal e certamente você ficaria tentado a “maquiar” os resultados. Assim como uma pequena mentira acaba necessitando de outras para encobri-las, talvez a bolha dos subprimes nascem assim. O caso Madoff, por exemplo, é ainda mais interessante porque ele explora exatamente o desejo de pertencer a um grupo social (MASLOW): a elite achava chic investir com “Bernie” Madoff.

É neste ponto que entra o consumismo, nosso tema. Pare e pense: quantas coisas você já comprou somente porque as outras pessoas tinham ou estavam comprando? Já parou para imaginar em Sustentabilidade Pessoal?

Sustentável é algo duradouro, aquilo que se sustenta, que consegue se manter e continuar. Suas escolhas pessoais sustentam o EU que você é e o direciona para o EU que você quer ser?

As suas práticas de consumo estão embasadas no conceito de comércio justo, uma modalidade de negócios sustentáveis que nos ajuda a ter uma sociedade mais ética? Iniciativas como a da Bio Fair Trade, uma empresa que exporta produtos de comunidades carentes e incentiva o Comércio Justo (um movimento de responsabilidade social, iniciado na Holanda por volta de 1960, cujo objetivo é estimular negociações diretas entre os produtores e disseminar padrões sociais e ambientais entre as cadeias produtivas).

O princípio básico modelo de negócios – já amplamente difundido na Europa e EUA – é gerar oportunidades para produtores economicamente em desvantagem, incentivar a remuneração justa para gerar a igualdade de gêneros, estimulando as melhores práticas ambientais de modo a proporcionar um ambiente seguro e saudável para os produtores, com transparência e co-responsabilidade entre os parceiros comerciais.

Desta forma, todas as organizações envolvidas no comércio justo devem observar princípios de transparência, ética, justiça, sustentabilidade, meio ambiente, responsabilidade social e educação.

Se aos nossos olhos parece ser um modelo distante, tomamos como base as relações comerciais injustas praticadas no nordeste brasileiro. Diversas cidades do interior de Pernambuco e Rio Grande do Norte, por exemplo, tem como trabalho e fonte de renda a produção de artigos artesanais em que os preços pagos aos produtores estão muito aquém do valor pago pelos turistas e pelos preços elevados em que são vendidos nas lojas.

Enquanto o produtor tem mais trabalho e menos remuneração, o atravessador tem uma equação inversa. Por isso, olhar para suas necessidades de compra e o que você está comprando pode ser o primeiro passo para o seu “eu sustentável”. Estimulando o comércio justo significa que você estará comprando os mesmos produtos e ainda estará ajudando o desenvolvimento sustentável de muitas comunidades.

Para finalizar, imagine modificar a primeira frase deste artigo criando boas ocasiões para que homens de bem, produtores e trabalhadores, jamais se sintam tentados a se tornarem ladrões para alimentar seus filhos. Nós podemos. Faça sua parte, faça agora.


Isso é sustentabilidade social, é bom para você e é bom para a sociedade.

Mário Henrique Trentim (Diretor da iPM Consult – Consultoria Inteligente. Professor e coordenador dos cursos de MBA da CEDEPE Business School em gerenciamento de projetos. Membro voluntário do PMI Pernambuco da Diretoria Adjunta do Chapter - http://linkedin.com/in/trentim /mario.trentim@ipmconsult.ca)

Fonte: Portal HSM



14 de fevereiro de 2011

Prefira produtos com Certificações Não-OGM e ProTerra.



Você conhece e sabe o que significa as Certificações Não-OGM e ProTerra?

Eu desconhecia até ir às compras com o David neste sábado.

Depois de parar alguns segundos em frente a prateleira de óleos de soja e de escolher um óleo de marca desses mais requisitados e com um preço mais em conta, olhei ao lado e eis que tinha o LEVE pelo mesmo preço. Mas pode acreditar, não enxerguei o preço, enxerguei o selo escrito ”produto sustentável”. Parece que sinto o cheiro dos ambientalmente corretos (risos). Mas é sério, lá estava ele, levemente inclinado ao ângulo do meu olhar, mas suficientemente posicionado para ser notado por mim. Então, virei para meu esposo, sorri, estendi minhas mãos e apontei para o que estava diante dos meus olhos: um produto sustentável com um preço abaixo da média. Surpreendente não?! Acho que a tendência é que estes produtos (ECO) estejam cada mais acessíveis ao nosso bolso, o que é muito bom para aumentar o seu consumo e consequentemente diminuir o impacto ao meio ambiente.


Bem, vamos ao que interessa!

OGM significa Organismos Geneticamente Modificados, ou seja transgênicos, desta forma, a certificação Não-OGM significa Não-Transgênico, assegurando-lhe o consumo de um produto que não passou por mutação genética até chegar a você.

ProTerra Standard é uma certificação de Sustentabilidade Ambiental e Responsabilidade Social, é emitida a empresas que levam a sério sua responsabilidade com as pessoas e o meio ambiente.

A combinação destas certificações garante ao produto o selo de Produto Sustentável. Como é o caso do óleo de soja Leve. [Além de garantir a condição de não-transgênico, a certificação assegura que os produtos da marca Leve têm origem em lavouras plantadas em áreas não desmatadas depois de 1994, que não utilizam trabalho infantil, escravo, nem químicos proibidos.

Óleo de soja Leve, naturalmente o melhor para você e para o Planeta!] by rótulo do óleo Leve

por Renata Pio

11 de fevereiro de 2011

A Hora do Planeta 2011



Criado pelo WWF-Austrália em 2007, a idéia surgiu como forma de inspirar a população a tomar atitude diante das mudanças climáticas.

A primeira edição da Hora do Planeta ocorreu como um movimento local em Sidney, Austrália. No dia 31 de março de 2007, 2,2 milhões de moradores de Sidney apagaram as luzes por uma hora. O objetivo era reduzir 5% do consumo de energia elétrica da cidade, o resultado foi o dobro do esperado: 10,2% de redução no consumo.

No dia 29 de março de 2008, 50 milhões de pessoas de 35 países e 371 cidades apagaram as luzes por uma hora. O Coliseu, em Roma (Itália), e a Golden Gate, em São Francisco (Estados Unidos), foram alguns dos ícones globais que tiveram suas luzes desligadas na segunda edição da Hora do Planeta.

No dia 28 de março de 2009, centenas de milhares de pessoas em mais de 4 mil cidades em 88 países do mundo apagaram as luzes e deram seu voto pelo Planeta.

Em 27 de março de 2010, a mensagem da Hora do Planeta atingiu mais de um bilhão de pessoas em todo o globo. Durante uma hora o mundo mostrou que mais de 4.200 cidades em 125 países estão conscientes de sua responsabilidade pela preservação ambiental.

Este ano a Hora do Planeta acontecerá dia 26 de Março (sábado) de 20:30h às 21:30h. Participe!

Fonte: Site Oficial horadoplaneta.org.br

Nota: Ano passado participei pela primeira vez. Foi legal ver que os prédios na redondeza também participaram desta iniciativa. Divulgue entre os amigos e familiares, participe! Lembre-se: uma ação sustentável gera outra ação sustentável e neste ciclo salvaremos nossa espécie.



8 de fevereiro de 2011

Governo recebe abaixo-assinado contra usina de Belo Monte





Mais de 500 mil pessoas assinaram o documento; líderes da região foram recebidos no Palácio do Planalto

O governo recebeu um abaixo-assinado com mais de 500 mil assinaturas de brasileiros e estrangeiros contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingú, Pará. Cerca de 100 pessoas entre índios, comunidades ribeirinhas, pequenos agricultores, ambientalistas e simpatizantes fizeram hoje (8) uma manifestação em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, e levaram a carta ao Palácio do Planalto, onde despacha a presidenta Dilma Rousseff.

Os manifestantes foram recebidos, numa reunião que durou cerca de duas horas, pelo secretário adjunto da Secretaria-Geral da Presidência, Rogério Sottili. Ele se comprometeu a encaminhar o documento, encabeçado com a assinatura de caciques das comunidades indígenas do Alto Xingu, à presidenta. Sottili também disse que a demanda será analisada “com carinho” e ressaltou que o governo prestigia a participação da sociedade civil em questões como essa. “Se eles estão reclamando é porque entendem que não foram ouvidos o suficiente”.

Antes de levar o documento ao Planalto, a vice-presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Sônia Guajajara, disse que a construção da usina viola os direitos da população afetada, como os habitantes de 30 terras indígenas legais e moradores de um terço do município de Altamira – o segundo maior do mundo em extensão, com cerca de 160 mil quilômetros quadrados.

De acordo com Sônia, a indisposição do governo em tratar com os atingidos pela usina poderá gerar “revolta”. Pode haver inclusive, segundo ela, a possibilidade de ocupação dos acampamentos da obra da usina. A líder admite, no entanto, que “é muito difícil o governo voltar atrás”, mas assegura que a pressão vai continuar.

O movimento contrário à usina também tenta mobilizar a opinião pública internacional. No ano passado, cem entidades civis que representam 40 comunidades de municípios paraenses apresentaram documento a relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciando violações de direitos humanos que seriam causadas com a construção da hidrelétrica.

Além da ONU, os ativistas mobilizaram o diretor de cinema James Cameron, que chegou a participar de ato contra a usina após ter ganho três prêmios Oscar pelo filme Avatar. A articulação com o cineasta foi feita pela ONG Amazon Watch, que tem sede na Califórnia (Estados Unidos).

Segundo o coordenador de programa para o Brasil da Amazon Watch, Christian Poirer, a construção da usina “não é muito popular” e alternativas deveriam ser discutidas como a economia de energia, a repotencialização das turbinas de hidrelétricas instaladas, a melhoria das linhas de transmissão, além do uso de energia eólica e energia solar. “O governo não está investindo nisso”, lamentou.

Para o deputado Ivan Valente (P-SOL–SP), que participou da manifestação em frente ao Congresso, a usina “é um atentado social, ambiental e cultural”.


Fonte: Revista Exame


Nota: E a luta continua!