27 de janeiro de 2011

Usina de Belo Monte ou Belo Monstro?

Estava assistindo o programa Espaço Aberto na Globo News onde Miriam Leitão entrevistava o Ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel. Conversa vai, conversa vem, chega o momento de falar sobre investimentos para o desenvolvimento do país. E falou em desenvolvimento, falou no BNDES. Acreditam que o BNDES já tem R$ 1 bilhão pré-aprovado para Usina Hidrelétrica de Belo Monte? Como diria o Chaves: Pois é, pois é , pois é!!

Tudo bem que em comparação a real necessidade de R$ 24 bilhões, isso não é quase nada. Engana-se! Mesmo que fosse R$ 100,00, só o fato de ser o BNDES, já é suficiente. É como se fosse o Google apenas apoiando minha feijoada para levantar recursos para a causa dos cupins: pequenos e quase despercebidos seres, porém com alto poder de destruição. PeEEennse!!!


E tem mais, para baterem o martelo, basta os envolvidos pelo projeto _ esses que gostam de ser chamados de investidores _ apresentarem as 40 condicionantes para diminuir os impactos socioambientais provocados pela construção da Usina. E pasmem, ainda não foi apresentada umazinha sequer. Inicialmente o projeto previa o alagamento de uma área de1.500m², foi diminuindo e hoje prevê o alagamento de 500m². Se não fosse tão destrutivo assim, acho que não teria esta queda tão considerável, não é mesmo? Mas, está aí uma prova de que na verdade todos sabem da real destruição que ela causará. Quer mais provas? Desde que se iniciou a guerra política pela concessão de licenças ambientais para liberação da construção de Belo Monte, 4 peças coringas que teriam esta “co-responsabilidade” pediram demissão do IBAMA. O mais recente foi agora dia 13 de Janeiro, saiu no Diário Oficial e tudo, alegou motivos pessoais, vai vendo. Agora você veja, o ser humano passa quase um ano à frente de um cargo desses, e, mal assume um aparente anti-meio-ambiente governo, ele já pede pra sair. Será que Capitão Nascimento agora veste saia? rsrsrs



Por Renata Pio

25 de janeiro de 2011

Derreter ou não derreter?! Eis a questão.

Estes dias vi um outdoor que me intrigou bastante, trata-se de uma campanha da Associação para Investimento Social, diz assim: “MEIO AMBIENTE Vamos preservar antes que esquente para o nosso lado’, próximo ao texto há uma figura de um sol feliz, alegre e sorridente. Pensei cá comigo:

_ Com o calor que anda fazendo, se esquentar mais: danou-se!! Vou DER-RE-TER.

O fato é que de fato estamos derretendo. Em fevereiro de 2010 o Rio apresentou pontos com sensação térmica de 50 graus, superando em muito o deserto do Saara, reportagens da época dizem que foi o maior registro nos últimos 50 anos. Temos de levar em consideração o fato de que este calor transforma em líquido (der-re-te) a parenta mais próxima do plástico, a popular MARGARINA. Sim, esta que está apenas há uma molécula de ser um plástico, este cuja matéria-prima é o petróleo, que quer dizer “óleo de pedra”, composto por pequenas quantidades de nitrogênio, o mesmo que faz parte de toda a nossa estrutura protéica a nível molecular e celular sem o qual não poderíamos sequer existir. E incrivelmente, diante dessa existência tão complicada, ainda suamos numa tentativa de regular a temperatura do nosso corpo impedindo que venhamos a, literalmente, DERRETER. Suor evapora, refresca-se a pele, e eis a causa de não sermos consumidos. Então, colocando-se no lugar do nosso planeta, quanto mais árvores melhor, pra ele e pra gente. Sendo assim, para que ninguém acabe em petróleo, é melhor preservarmos o meio ambiente, antes que esquente para o nosso lado MEEEEESSSMO, todos saem ganhando e ninguém entra em extinção.

Por Renata Pio com contribuição de Thaís Parméra (amiga-irmã bióloga que tem medo de inseto rsrsrs)

23 de janeiro de 2011

Empresa americana cria placa solar no formato das telhas

Painel segue as ondulações de um telhado de cerâmica e tem cor azul.

A empresa americana SRS Energy não somente investiu no desenvolvimento de tecnologia fotovoltaica, como inovou. A captação da energia solar não precisa mais ser feita através de placas grandes que cobrem o telhado, mas podem se “camuflar” em meio às telhas de barro.

A placa, chamada de Solé, possui as mesmas qualidades e é utilizada da mesma maneira que as placas tradicionais. O seu diferencial é basicamente no formato, que segue as ondulações de um telhado de cerâmica, só que ao invés da cor do barro a placa é azul.

As telhas ainda não são comercializadas no Brasil, mas já são usadas pelos americanos. Além de serem “fashion” elas também são muito resistentes, feitas de polímero de alta performance um material leve, inquebrável e reciclável.

O Brasil também tem demonstrado evolução considerável no setor de energia limpa. A primeira fábrica de painéis fotovoltaicos está sendo instalada em Pernambuco. A Eco Solar do Brasil terá capacidade para produzir anualmente 850 mil painéis fotovoltaicos.

As placas comercializadas aqui deverão custar cerca de R$ 320, com capacidade para armazenar até 150 watts. No entanto, para uma família média, com quatro pessoas, o ideal é que cada residência utilize seis placas. A fábrica será responsável por um barateamento considerável, já que atualmente uma placa de 135 watts custa R$ 1,5 mil.


Fonte: Revista Exame

Depois de bicicletas, Paris lançará carros elétricos de aluguel para combater poluição

Plano da prefeitura é que programa comece a funcionar em outubro de 2011 e deve disponibilizar 3 mil carros com bateria elétrica.

O transporte de Paris, revolucionado alguns anos atrás pela operação Vélib, que pôs à disposição do público milhares de bicicletas, se prepara para receber, no ano que vem, 3.000 carros "ecológicos" para "melhorar a qualidade de vida" e combater a poluição.

Denominada Autolib, a operação que estreará em outubro de 2011. "[Será] algo inédito no mundo nesta escala", disse o prefeito de Paris, o socialista Bertrand Delanoë, que previu uma "revolução" para as grandes cidades.

"É uma mudança radical na concepção humana da cidade", disse o prefeito, ao anunciar que o grupo francês Bolloré havia ganhado o contrato para operar a Autolib, que funcionará em Paris e outras 40 cidades francesas.

A Bolloré deve fornecer carros elétricos que funcionarão com baterias de lítio recarregáveis, com uma autonomia de 250 quilômetros.

A Autolib contará com cerca de mil estações onde retirar e devolver os carros, com o pagamento de uma assinatura e o tempo de uso. A previsão é que haverá cerca de 700 estações somente em Paris.

"Houve algumas experiências, em pequena escala, mas o que uma grande metrópole mundial se lance neste desafio, nesta escala, é algo inédito em escala mundial", destacou.

"Espero que será uma revolução eficaz que melhorará nossa qualidade de vida e, talvez, as relações entre os cidadãos", reafirmou Delanoë.

Fonte: Revista Exame

Estudantes dos EUA passam verão no Brasil com aulas e trabalho social

Estudantes de universidades top dos Estados Unidos estão interessados em estudos e trabalho no Brasil. Na última semana, um grupo da Universidade Harvard, considerada a melhor do mundo, desembarcou no país para aprender português e fazer trabalho social. Outro grupo chegou do conceituado Massachusetts Institute of Technology (MIT) para conhecer uma favela e desenvolver projetos sustentáveis que melhorem a vida dos moradores locais.

O interesse de estudantes, professores e pesquisadores estrangeiros pelo Brasil cresce com o desenvolvimento econômico e a proximidade das Olimpíadas e da Copa do Mundo no país, segundo o gerente do escritório da Universidade Harvard em São Paulo, Tomás Galli de Amorim. A instituição tem vários programas diferentes de estudos, trabalho e pesquisa no Brasil.

Para o programa de estudos da língua portuguesa aliado a trabalho social, houve 60 inscrições para 15 vagas, segundo Aaron Litvin, coordenador do programa de estudos brasileiros do centro de estudos latino-americanos de Harvard, chamado David Rockfeller Center for Latin American Studies.

O grupo está em Florianópolis, onde estuda pela manhã e trabalha à tarde na colônia de férias da ONG Cedep, no bairro Monte Cristo. Os jovens participam de atividades de leitura, música, dança, esportes e aulas de inglês e português. “Esse programa é um ponto de partida para poderem prosseguir os estudos sobre o Brasil”, disse Litvin.

Fazem parte da turma alunos de vários cursos como ciências sociais, ciência política, economia e literatura. Além dos Estados Unidos, há jovens de Canadá, México, Quênia, Romênia, França, Bahamas e Bolivia.

“A participação em um programa social ajuda os estudantes a ter uma visão da realidade brasileira e contribui para poderem entender questões de desigualdade social e a importância de contribuir para a inclusão, a educação e a criação de oportunidades no Brasil”, disse Aaron.

O aluno do curso de história de Harvard Ben Wilcox, de 20 anos, faz parte do grupo de estudantes que está em Florianópolis. Antes de vir ao Brasil, o norte-americano de Chicago estudou português por três semestres. “O mais interessante é poder praticar com os meninos. É mais difícil”, disse Wilcox.

Entre uma atividade e outra na ONG, o estudante disse que aproveita para divertir as crianças jogando basquete. “Eles gostam de ver um americano de dois metros de altura jogando”, afirmou. Diversão à parte, Wilcox planeja escrever sobre favelas brasileiras na tese final da universidade.

“Pretendo voltar em julho para trabalhar em São Paulo e pesquisar mais sobre favelas. Já estudei favelas do Rio de Janeiro, mas não sei nada sobre as de outras cidades. É muito mais complicado do que usualmente é entendido nos Estados Unidos e mesmo no Brasil”, afirmou.

Soluções
Enquanto os jovens de Harvard estudam em Florianópolis, um grupo de alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) passou duas semanas imerso na realidade de um bairro pobre de Embu das Artes, em São Paulo, em busca de soluções sustentáveis que pudessem melhorar a condição de vida dos moradores.

O trabalho foi feito em parceria com estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além da ONG Família Inês, formada por jovens do bairro Santo Antônio.

Os jovens, 12 deles do MIT, passaram a primeira semana conhecendo os problemas e a segunda semana desenvolvendo projetos de melhoria nas áreas de água, energia, lazer e moradia. O programa do MIT envia estudantes de engenharia e outras áreas de exatas todo ano para países diferentes, como Índia, Tanzânia e Brasil. Vieram ao país alunos americanos, da África do Sul, de Gana, além de brasileiros.

Karine Tiemi Yuki, de 19 anos, que faz o segundo ano de graduação no MIT, é de São Paulo. Ela lidera o grupo da universidade no projeto. Na universidade, o foco principal dos estudos dela são as áreas de ciências políticas e física. “No ano passado fui à China. Neste ano, fiz questão de vir para o Brasil, porque é meu país”, disse.

Estudantes de universidades brasileiras aproveitaram a oportunidade para fazer contatos. Felipe Hessel de Paula, de 19 anos, que faz o primeiro ano de ciência da computação na UFSCar, fez questão de participar quando soube que haveria estudantes do MIT. “Queria ter contato com estrangeiros”, afirmou.

Charles Cristian Miers, de 36 anos, que faz doutorado em engenharia da computação na USP, participa pela primeira vez do projeto. “Pretendo aplicar os conhecimentos que tenho nos projetos”, disse.

Os projetos do grupo resultaram na construção de um parque para as crianças, em melhorias no campo de futebol, em um guia para o tratamento de água, manuais e protótipos para a confecção de uma tampa para poços e uma bomba d’água.

Doações dentro e fora da comunidade, mão de obra dos próprios moradores, material reciclado e materiais descartados foram algumas das soluções encontradas pelas equipes para contornar obstáculos financeiros, segundo Miguel Chaves dos Santos, de 25 anos, formado em mecatrônica pela USP e coordenador do projeto.

"O objetivo mais importante é trabalhar com os moradores da comunidade e não trabalhar para as pessoas da comunidade. O incentivo a essa atitude é essencial em comunidades mais pobres para mostrar que é possível desenvolver e implementar soluções sem a necessidade de sempre esperar por orgãos governamentais", disse Miguel.

Fabiano Malaquias Souza da Conceição, de 30 anos, é um dos criadores da ONG Família Inês, que tenta tirar crianças e adolescentes da rua. Apenas com investimentos dos próprios integrantes e por moradores do bairro, a ONG promove cursos, como música e artesanato, além de eventos para os 30 participantes de 11 a 17 anos, com a ajuda de voluntários. “Já procuramos o poder público, mas só tem promessa. Acham que somos um bando de moleques”, afirmou.

A ONG é formada por oito jovens do bairro que conseguiram chegar à faculdade e querem fazer outros estudantes da região a acreditar que podem fazer o mesmo.


Fonte: G1

11 de janeiro de 2011

Lâmpadas incandescentes serão retiradas do mercado até 2016

As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado até 2016, conforme portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio, publicada no Diário Oficial da União. O objetivo é substitui-las por modelos mais econômicos.

A medida, aliada ao Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, fará com que o País economize cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano), até 2030. De acordo com a Agência Brasil, essa economia equivale a mais que o dobro conseguido com o Selo Procel.

Serão retiradas do mercado as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as com potência igual ou inferior a 40 Watts, as específicas para estufas, as que são refletoras, defletoras ou espelhadas, entre outras.

Segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia, se entre 30 de junho de 2012 e 30 de junho de 2016 não aparecer uma nova tecnologia que torne as lâmpadas incandescentes mais eficientes, esse produto será banido do mercado.

Lâmpadas

Existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes, de quatro fabricantes diferentes, no mercado brasileiro.

A estimativa é que essa lâmpada seja responsável por 80% da iluminação residencial no Brasil, sendo que são consumidas cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

Junto com a evolução da tecnologia nos sistemas de iluminação, aumentou a preocupação com a falta de energia e a busca por soluções que abrangem a boa iluminação, equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização.

As lâmpadas fluorescentes compactas podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético inferior à tecnologia incandescente.


Fonte: UOL Notícias

Para empresários, sustentabilidade é sinônimo de oportunidades.

Executivos da Natura e do Boticário afirmam que setor privado deve "abraçar a bandeira verde" para sobreviver na nova economia

Estimular o crescimento com sustentabilidade não é apenas um desafio para os governos mundiais, mas uma pauta inadiável nas agendas das principais companias. Poucas, entretanto, são as que incorporam o pensamento verde nos seus modelos de negócio. "Há muita incoerência entre o que é dito e o que é feito”, afirma Malu Nunes, gerente de Responsabilidade Social Corporativa e Sustentabilidade do Grupo Boticário.

Para a empresária, não basta usar papel reciclado, estimular funcionários ao trabalho voluntário ou fazer ações sociais na comunidade vizinha. "É preciso integrar a responsabilidade sócio-ambiental no processo de produção da empresa e na relação com stakeholders". Malu Nunes participou de uma mesa no EXAME Fórum Sustentabilidade 2010, em São Paulo, junto da ex-secretária de Biodiversidade e Floresta do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, e do Co-presidente do Conselho de Administração da Natura, Pedro Passos.

Segundo Passos, que também preside o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), muitos empresários ainda acreditam que incorporar ações verdes no plano de negócio representa apenas um aumento de custos. Mas não é. "Desenvolver um negócio sustentável não reflete apenas na redução de impactos ambientais, mas na reputação e valor de mercado da empresa", afirmou. " O problema é que a sustentabilidade ainda está sendo encarada pelo lado do custo, e não pelo da oportunidade. Temos que reverter essa abordagem", disse Passos.

Biodiversidade brasileira e a nova economia

Implementar efetivamente os princípios da Economia Verde não é tarefa simples. As estruturas públicas de hoje ainda possuem uma abordagem tradicional de desenvolvimento sustentável. Prova disso, segundo Maria Cecília Wey de Brito, é a dificuldade de se reconhecer a fundo a riqueza da biodiversidade brasileira pelo seu valor econômico. "O governo precisa entender que biodiversidade é capital de fato e deve ser incluído no processo de planejamento", defende.

Segundo a ex-secretária de Biodiversidade e Floresta do Ministério do Meio Ambiente, a biodiversidade ainda não conseguiu se transformar em uma "moeda universal", como o clima, que é mensurado em carbono. Maria Cecília disse que o Brasil carece de políticas públicas que levem em consideração a variável ambiental de seus projetos. "Se a biodiversidade fenece, ela arrasta consigo várias atividades econômicas", afirmou. "Meio ambiente e economia estão interconectados e a demanda da população por uma produção sustentável só tende a aumentar".

Na opinião do empresário Pedro Passos, o Brasil tem uma posição exemplar pra protagonizar a nova economia por sua riqueza natural, mas deverá investir pesado no desenvolvimento de novas tecnologias. " O país pode se tornar um dos primeiros pólos de biotecnologia no mundo, liderar o setor de bioenergia e o de produtos sustentáveis", afirma. "Temos uma excelente oportunidade. Espero que não a deixemos passar", concluiu.


Fonte: Revista Exame

9 de janeiro de 2011

Projeto incentiva reciclagem de aparelhos eletrônicos

Ideia é transformar resíduo em matéria-prima para o desenvolvimento de ações sociais e de inclusão digital

O setor de tecnologia da informação e comunicação (TI) nacional deverá aprofundar, a partir de janeiro próximo, o projeto Reciclaação, que objetiva difundir o hábito de reciclar eletrônicos em todos os locais em que aparelhos eletrônicos estejam em uso.

Criado pela RioSoft, agente do programa Softex do governo federal no Rio de Janeiro, o projeto visa a estimular entre as empresas o descarte correto e a reciclagem, reduzindo as agressões ao meio ambiente.

“A gente quer motivar uma ação que seja não apenas das empresas filiadas. Queremos que as empresas motivem os seus funcionários e clientes”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj), Benito Paret. A entidade é uma das líderes do projeto, que está sendo formatado.

Paret destacou que o Reciclaação não é uma ação isolada. “O conceito é que seja um movimento permanente de diminuição do lixo eletrônico que está sendo desperdiçado. A ideia é que isso não seja uma ação pontual.”

O projeto propõe a transformação do resíduo eletrônico em matéria-prima para o desenvolvimento de ações sociais e de inclusão digital.


Fonte: Agência Brasil

3 de janeiro de 2011

C&C lança campanha e recolhe lixo eletrônico

A maior rede de materiais para construção C&C Casa e Construção lança, nesse mês de dezembro, com a parceria da Conversa Sustentável um mutirão de lixo eletrônico, que começará a ser aplicado na loja Nova Tietê em São Paulo, SP. Nesta unidade, que se localiza na Marginal Tietê, 7207, haverá um ponto de coleta onde poderá ser depositado o lixo eletrônico indesejado, o qual terá um descarte correto. Mauro Florio, diretor de marketing da rede afirma: “Buscamos, com esta iniciativa, gerar uma oportunidade prática para que as pessoas possam viabilizar suas atitudes sustentáveis, dando a elas um local para o descarte”.

O lixo destinado à unidade Nova Tietê não terá custo e será coletado pela empresa Recicla Mais, especializada em soluções e em destinação de resíduos eletrônicos. Além disso, será emitido, para as pessoas que trouxer o lixo eletrônico, um certificado de destinação adequada. “É importante a emissão deste documento porque atesta a responsabilidade do programa junto à comunidade”, explica o gerente da loja Nova Tietê, Marcos Preto. A iniciativa da unidade Nova Tietê, complementa Florio, pretende servir de referência no recolhimento e devida destinação do lixo eletrônico, e com isso, chamar a atenção para o problema que tende a aumentar com a expansão do consumo destes produtos.

Serão coletados todos os tipos de lixo eletrônico, assim como computadores (monitores, CPUs e periféricos), notebooks, modens, hubs, telefones celulares, carregadores, impressoras, scaners, telefones fixos, aparelhos de fax, de som, de DVDs, vídeos-cassete, câmeras de vídeo e fotográfica, cabos, estabilizadores, nobreaks, roteadores, home theaters, projetores, calculadoras e agendas eletrônicas, entre outros. . O lixo eletrônico poderá ser entregue de segunda à sábado, das 8h às 23h, e no domingo das 9h às 20h. O programa contará com apoio da Arno, Consul, Llum Bronzearte e Philips.

Além disso, a loja Nova Tietê é o primeiro home-center de materiais de construção no Brasil a seguir diretrizes de construção sustentável desde sua concepção. Todo o mobiliário foi fabricado com madeira certificada, evitando uso de matéria-prima vinda de cortes ilegais. A C&C investiu ainda em recursos limpos e renováveis. Uma torre eólica e um sistema de captação de energia solar produzem parte da energia elétrica utilizada no local. A loja ainda conta com uma estação de reciclagem, onde os visitantes podem descartar lixo, incluindo pilha, baterias e lâmpada fluorescente. Um sistema de captação armazena a água da chuva para ser utilizada na irrigação do jardim e na lavagem do estacionamento da loja.