25 de janeiro de 2011

Derreter ou não derreter?! Eis a questão.

Estes dias vi um outdoor que me intrigou bastante, trata-se de uma campanha da Associação para Investimento Social, diz assim: “MEIO AMBIENTE Vamos preservar antes que esquente para o nosso lado’, próximo ao texto há uma figura de um sol feliz, alegre e sorridente. Pensei cá comigo:

_ Com o calor que anda fazendo, se esquentar mais: danou-se!! Vou DER-RE-TER.

O fato é que de fato estamos derretendo. Em fevereiro de 2010 o Rio apresentou pontos com sensação térmica de 50 graus, superando em muito o deserto do Saara, reportagens da época dizem que foi o maior registro nos últimos 50 anos. Temos de levar em consideração o fato de que este calor transforma em líquido (der-re-te) a parenta mais próxima do plástico, a popular MARGARINA. Sim, esta que está apenas há uma molécula de ser um plástico, este cuja matéria-prima é o petróleo, que quer dizer “óleo de pedra”, composto por pequenas quantidades de nitrogênio, o mesmo que faz parte de toda a nossa estrutura protéica a nível molecular e celular sem o qual não poderíamos sequer existir. E incrivelmente, diante dessa existência tão complicada, ainda suamos numa tentativa de regular a temperatura do nosso corpo impedindo que venhamos a, literalmente, DERRETER. Suor evapora, refresca-se a pele, e eis a causa de não sermos consumidos. Então, colocando-se no lugar do nosso planeta, quanto mais árvores melhor, pra ele e pra gente. Sendo assim, para que ninguém acabe em petróleo, é melhor preservarmos o meio ambiente, antes que esquente para o nosso lado MEEEEESSSMO, todos saem ganhando e ninguém entra em extinção.

Por Renata Pio com contribuição de Thaís Parméra (amiga-irmã bióloga que tem medo de inseto rsrsrs)

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