24 de fevereiro de 2012

Que tal alugar uma bike?



 

Você com certeza já deve ter visto uma dessas por aí.

Chamando a atenção não só pela quantidade (já são 600 espalhadas pelas 60 estações), mas principalmente pela cor contrastante, elas chegaram de vagar para acelerar a mobilidade daqueles que moram perto do trabalho e querem adotar uma rotina de qualidade de vida,  ou daqueles que gostam de caminhar e admirar a orla do Rio e, porque não, daqueles que buscam alternativas de minimizar sua pegada ecológica. Uma boa opção para quem gostaria de ter uma bicicleta mas não tem espaço em casa para guardá-las, ou para aqueles que não querem ter dor de cabeça com manutenção e gastos extras. São as bicicletas do projeto Bike Rio, um projeto de sustentabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com o banco Itaú e o sistema de bicicletas SAMBA.
As bicicletas ficam disponíveis em estações distribuídas em pontos estratégicos da cidade, caracterizando-se com uma solução de meio de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas nos centros urbanos.
Estou esperando inaugurar uma estação próximo à Praça XV para ir pedalando pra faculdade com minha colega de trabalho e acadêmica Nathália Carballo, do blog relatoverbal.blogspot.com
Mas, porém, entrando... como todo fato tem dois lados da história, esta iniciativa tem gerado indignação para aqueles que não aceitam a ideia de serem um “outdoor ambulante”, como repúdio a cor de destaque que é marca do Itaú e também ao próprio nome “Itaú” destacado no paralama traseiro das bikes. Eu, apesar de ser forçadamente correntista,  a velha história da necessidade faz o gato pular _ ou seria: faz o ladrão?!_ enfim, deixa pra lá rsrsr... gosto, aprovo e apoio!

E aí, qual a sua opinião? Aguardo seu comentário.

Para conhecer melhor o Projeto, como funciona, estações próximas, acesse: http://www.mobilicidade.com.br/bikerio

Consumo colaborativo é o novo escambo 2.0


Através da teoria dos 3Rs - redução do consumo de resíduos, reutilização dos produtos e reciclagem - o consumo colaborativo tem crescido no País


Trocar e compartilhar bens de consumo e não comprá-los. Essa é a ideia sustentável por trás doconsumo colaborativo, fenômeno que vem crescendo em todo o mundo e que aos poucos chega ao Brasil.

A tendência do consumo colaborativo cresce em torno da teoria dos 3Rs (três erres): redução do consumo de resíduos, reutilização dos produtos e reciclagem ao final da vida útil. A transformação do bem em serviço é o que faz a proposta ser tão atraente para a expansão do pensamento de que "o que é seu, também é nosso".

São serviços que através da internet adaptam a antiga prática do escambo à era digital com a criação de websites que oferecem a troca, aluguel, empréstimo e até doações de qualquer tipo de bem, sem equiparação de valor.

As ofertas são as mais inusitadas possíveis. Vão desde o aluguel de carros por períodos fracionados em horas, empréstimo de furadeira para uma reforma rápida ou a troca de um livro que estava encostado na estante.

Foi um movimento que ganhou força nos Estados Unidos e Europa após a crise econômica mundial de 2008 e que fez com que os consumidores desses países buscassem alternativas para economizar dinheiro e tirar alguma vantagem no reuso de produtos que já possuíam.

Nos Estados Unidos, sites como o Swap são febre entre os consumidores e suas ações costumam também ir além da rede mundial de computadores. O serviço realiza campanhas para troca de livros e uniformes em escolas infantis, incentivando desde o início as crianças a desenvolverem uma consciência de consumir menos e compartilhar mais.

Mas no Brasil isso ainda não ocorre com tanta força, pois a classe média ainda está em crescimento e, portanto, consegue comprar mais, diminuindo essa margem para o empréstimo ou troca de produtos.

Porém, a consciência ambiental dos brasileiros é considerada mais representativa do que em outras regiões e é justamente neste pensamento sustentável que sites de consumo colaborativo no Brasil apostam para um rápido crescimento desse novo mercado que poderá ajudar a reduzir o impacto da materialização desenfreada entre os cidadãos e do acúmulo de lixo e resíduos sobre o meio ambiente.

Por aqui alguns sites já começam a se destacar oferecendo diversas opções de serviços, como o aluguel fracionado de carros da Zazcar, o espaço de coworking da The Hub, o bazar virtual Enjoei e até de crowdfunding do Catarse onde é possível pedir apoio financeiro a projetos.

É o momento de criar esse pensamento colaborativo. O consumo individual e desenfreado já é algo do século passado. Compartilhar produtos é a mais nova e melhor alternativa já criada", afirma Gabriel Schon, criador do INIO (I Need, I Offer), sistema de trocas e consumo colaborativo para Facebook.

O INIO surgiu há pouco mais de dois meses como parte do trabalho de conclusão de curso (TCC) da faculdade de TI que Gabriel cursava. A ideia veio da vontade de adquirir uma câmera fotográfica para realizar um projeto. Mas ao perceber o alto preço que teria de pagar por ela, resolver criar um espaço onde os conhecidos poderiam trocar qualquer tipo de objeto.

E este é um dos motivos pelo qual optou por utilizar a plataforma do Facebook para lançar seu serviço. Segundo Schon, a rede social permite criar uma maior confiança entre os usuários, pois seria possível avaliar o perfil da mesma e manter contato por meio de um canal em comum.

Atualmente já existem mais de 1.100 pessoas cadastradas no serviço, e que trocam ou emprestam os mais variados produtos como livros, jogos de videogame e mesmo CDs. Na opinião de Schon, essa cultura colaborativa pode diminuir até a pirataria de produtos.

Fonte: Info Line Junho de 2011

Nota: Apesar da matéria ser antiga, conheci recentemente esta maravilhosa prática on line pelo Facebook. Primeiro pelo aplicativo Dois Camelos, e depois através da fanpage Las Amigas Bazar. Mas não nos esqueçamos do velho e conhecido Brechó, sim, os brechós da vida, que com certeza tem um próximo de você, e possuem muitas coisas (não só roupas como muitos pensam) que podem nos servir e custar uma pechincha. A iniciativa de comprar algo que já foi de outra pessoa para muitos é uma ideia absurda, mas não para aqueles que compreendem a necessidade de redução de resíduos para um planeta mais sustentável.